segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Fotos do reggae da facu

Abrir um parênteses aqui para postar as fotos do pessoal de engenharia da computação
fazendo aquele conhecido reggae na chácara de André. Como sempre muito bom só lamenta quem não foi, né não galera.
para pegar as fotos clique ##aki##

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

fotos

a pedidos estou disponibilizando as fotos.
para baixar clique #==aki==#

sábado, 16 de agosto de 2008

Viagem a pilão arcado velho







Em minhas férias em pilão tive a oportunidade de ir lá em Pilão Arcado velho e ver pela primeira vez como era mais ou menos a velha cidade. Nunca tinha ido por besteira minha, mas quando cheguei lá e vi aquilo percebi o quanto tinha perdido. O lugar é muito bonito e as histórias que contam são de mais. Fiquei imaginando o quanto a Chesf foi irresponsável em deixar que o pessoal depredasse a velha cidade. Hoje ela poderia ser um patrimônio nacional. Vou deixar um conselho a aqueles que nunca foram à velha cidade: Vá!!!!!!! Vocês não perderão nada, pelo contrário estará adquirindo conhecimento.



quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Motoristas querem que obras sejam ampliadas

Enquanto trechos da BR 407 estão sendo recuperados, outras pistas, como a BR 235, entre Casa Nova e Remanso, na mesma região, precisam de manutenção; DNIT anuncia investimento de R$ 6 milhões.
Apesar da presença de homens trabalhando na recuperação da BR-407, entre Juazeiro e Capim Grosso, a população da região reclama que outras vias precisam do mesmo serviço. Como por exemplo a conclusão das obras, paralisadas desde as eleições do ano passado, do trecho da BR-235, que fica entre Casa Nova e Remanso. São cerca de 70 km de buracos, o que tem levado dor de cabeça aos motor istas.
De Remanso a Campo Alegre de Lourdes a situação piora. São 120 quilômetros de estrada que nunca receberam pavimentação. A BR se estende por uma longa reta de terra, sem acostamento e sob o sol forte característico da região.
Quando chove o estado da rodovia consegue ficar ainda mais crítico, aumentando os riscos de acidentes. De acordo com Itamar de Oliveira Guimarães, coordenador de conservação rodoviária do Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia (Derba), “a BR que vai para Campo Alegre de Lourdes faz parte de uma das 15 estradas do Estado de acesso a sedes municipais que nunca receberam qualquer tipo de pavimentação, mas que devem estar na lista de beneficiadas deste ano com previsão de serem concluídas ainda as estradas que estavam em execução no ano passado: Casa Nova/Remanso e Remanso/Pilão Arcado”, diz Guimarães.
Nos trechos atualmente em recuperação, 24 homens da CBV Construtora de Salvador estão fazendo o trabalho de limpeza de acostamento, tapa-buracos e reperfilamento do entroncamento das BRs 122, 235 e 428 entre as cidades de Juazeiro e Petrolina (divisa da Bahia com Pernambuco) até o entroncamento da BR-324 e BA414 em Capim Grosso, num total de 232,9 quilômetros.
Os piores trechos que são motivos de reclamação por parte dos motoristas receberam nos últimos dias o tratamento necessário à melhoria desejada.
“Estamos trabalhando na recuperação da estrada das 8h às 18h tapando buracos e consertando acostamento”, informa o encarregado Rômulo Santana.
O serviço agrada aos motoristas que trafegam na região. “Já se percebe uma mudança boa, pois passamos em trechos que antes eram difíceis e hoje estão melhores, com menos buracos”, afirma o motorista Nelson Ferreira da Silva, que viaja constantemente para o Piauí.
Outro motorista, Clenivardo Rodrigues Souza, com 45 anos de estrada, assegura que o trabalho está ajudando os caminhoneiros.
“Passei e vi os homens trabalhando. É um alívio quando vemos e o resultado é bom para todo mundo, além de diminuir os riscos de acidente e assaltos”, garante.
Os comerciantes das cidades que esperam as reformas de manutenção e até construção das estradas esperam que os serviços realmente sejam feitos, pois do jeito que está “até quem só vem ao município a negócios vai parar de vir e quem vai perder é a população”, disse um comerciante, que não quis se identificar.
O desgaste é grande. As possibilidades de prejuízos com quebra dos veículos assustam e afastam as empresas. Muitas mandam os produtos até Remanso e o comerciante tem que ir buscar.
DOIS ANOS – Segundo o superintendente do DNIT na Bahia, Saulo Pontes, a obra tem recursos na ordem de R$ 16 milhões a serem usados em dois anos. “Nesse primeiro momento serão utilizados R$ 6 milhões até dezembro deste ano”, afirma. Ele diz que será feita uma restauração até que se tenha licitado a obra de recuperação total da rodovia BR-407.
“Esperamos que seja aprovada até junho do ano que vem. Enquanto isso, faremos planejamento e esse serviço de conservação com recuperação de pontos localizados que são considerados críticos”, assegura Pontes.
O superintendente informa que a BR-235, que liga Casa Nova a Remanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes é de responsabilidade do Derba, e quem deve responder é o governo estadual.
“Em 2008 essas BRs chamadas de coincidentes, que eram cuidadas pelo Estado podem voltar a ter recursos federais. Este ano, três BRs são prioridades na Bahia: a 418, a 135 e a 235”, explica. Saulo Pontes informa ainda que a BR-235, que liga Juazeiro a Uauá, será recuperada e terá contrato assinado até a próxima semana, faltando apenas licença ambiental.
Fonte: A Tarde

rede de esgoto

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, acompanhado do presidente da Codevasf, Orlando Cezar Castro, integraram a comitiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à Bahia, na última sexta-feira (09). Na oportunidade, o ministro assinou, durante cerimônia em Lauro de Freitas, no período da manhã, ordens de serviço para o início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na área de saneamento, em nove municípios baianos.

As ordens se serviço somam mais de R$ 91 milhões e contemplam obras de esgotamento sanitário do Programa de Revitalização do Rio São Francisco nos municípios Sento Sé, Remanso, Pilão Arcado, Ibotirama, Santa Brígida, Barra, Carinhanha, Luiz Eduardo Magalhães, Malhada e Jeremoabo. Serão realizadas obras de construção de rede coletora, estações elevatórias de esgoto, estação de tratamento de esgoto, emissários/linhas de recalque, ligações domiciliares e montagens de equipamentos.

Em Sento Sé, o custo total da obra será de R$ 12.193.190,51. Em Remanso, R$ 6.314.777,05, e em Pilão Arcado, R$ 8.935.553,18. Para Ibotirama serão destinados R$ 7.004.170,57 e para Santa Brígida e Barra, R$ 3.865.189,41 e R$ 14.747.440,99, respectivamente. Já o município de Carinhanha será beneficiado com R$ 11.498.646,78. Para o município de Luiz Eduardo Magalhães foram destinados R$ 22.893.029,16 e para Malhada, R$ 3.859.920,50. Em Jeremoabo, os recursos são da ordem de R$ 7.559.053,00.

Até 2010, o PAC garantiu recursos na ordem de R$ 1,5 bilhão a serem aplicados em ações de revitalização em 341 municípios localizados na bacia do rio São Francisco e no Vale do Parnaíba. Desses recursos, R$ 1 bilhão será destinado para obras de esgotamento sanitário.

O objetivo é implantar sistemas de esgotamento sanitário em 194 municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba e inclui a elaboração de projetos e implantação de obras de esgotamento sanitário (ligações domiciliares, unidades sanitárias, coleta, elevação, tratamento e destinação final de efluentes).

FONTE: Ministério da Integração Nacional

Plano piloto de revitalização do rio são fransisco

A experiência internacional é pródiga em exemplos de recuperação de rios, objetivando o aproveitamento integral e sustentável de suas águas.

O rio Mississipi e outros rios americanos, em regime de corrente livre, foram objeto de ações e obras no sentido de evitar o processo de anastomosamento, tal como o que se verifica no rio São Francisco. Nesse sentido, na década de 60, o United States Army Corps of Enginneers iniciou a implantação de um sistema de contenção de erosão de margens, denominado embankment.
A contenção das erosões foi acompanhada da implantação de espigões, dispostos transversalmente ao leito menor do rio, com o objetivo de estabilizar o talvegue. Os espigões forçam a que os sedimentos arenosos se depositem no espaço entre os mesmos. Esse processo de estabilização do leito provoca a lavagem natural dos bancos de areia e a redução do assoreamento nos reservatórios a jusante.

Na Europa, a partir da década de 70, os rios Reno, Danúbio e outros foram submetidos a processo análogo de
revitalização física e ambiental, com a conseqüente promoção do desenvolvimento sustentável ao longo das margens. Na Europa, a tecnologia é entendida como um processo de "civilização" do rio. Recente trabalho da WWF mostra os benefícios verificados no rio Danúbio.
Desde o século XIX, na Europa, as contenções de margens eram realizadas utilizando enrocamentos de pedras e, mais recentemente, gabiões e colchões ou bolsas preenchidas com solo-cimento. Estes últimos são denominados "colchões tipo Reno". Os primeiros espigões eram construções em madeira, dimensionadas de forma a serem galgados pela corrente durante a época das águas altas. Posteriormente, passaram a ser construídos utilizando blocos de rocha, abundantes na bacia do Reno e de outros rios.
Nos rios tropicais, com densa e diversificada mata ciliar, é possível promover a estabilização das margens, apenas, com reflorestamento e pequenas obras de proteção. Entretanto, para os rios de elevadas variações de vazões, que atravessam áreas de savanas e áridas, como no caso da caatinga, essa solução não é suficiente. Nesses casos, recomenda-se um processo misto, constituído pela estabilização mecânica das margens complementada pelo reflorestamento ciliar adjacente, em faixa proporcional à largura do leito menor.

Recentemente, a contenção de margens e a implantação de espigões ganharam nova dimensão tecnológica, tornando-se menos onerosas e de mais fácil execução, ou seja:

• Contenção de margens: realizada com tubos, sacos ou colchões de material geotextil, preenchidos por mistura de solo-cimento. Na hipótese de taludes da ordem de 1:2,5 torna-se atrativa a utilização dos colchões, preenchidos com o mesmo material. No caso de rios caudalosos, recomenda-se que o colchão se prolongue até a soleira, com proteção de pequenos espigões construídos com bolsas de material geotextil. As margens planas são protegidas por faixas de mata ciliar, utilizando-se espécies nativas.

• Espigões: os espigões são tubos de material geotextil que chegam a atingir 30 metros de comprimento e 3 metros de diâmetro. São preenchidos com areia do leito e cerca de 15% de cimento. Os espigões deverão estar afastados de forma a permitir a mais eficiente deposição sólida entre eles. A experiência internacional mostra que cada espigão de 30 metros tem condição de ser implantado em um dia, ao custo de US$ 150 por metro. O emprego de espigões foi amplamente estudado pelo United States Army Corps of Engineers, EUA, e pelo Laboratório de Delft, Holanda. O primeiro visava a estabilização de curso e o aprofundamento dos rios da bacia do Mississipi, e o segundo dos rios Danúbio e Reno, principalmente. Espigões dispensam dragagens de aprofundamento e manutenção, desde que promovem a "lavagem" natural do rio e a deposição dos sedimentos entre eles. Existe vasta bibliografia sobre o assunto.

A estabilização de leitos fluviais provoca uma série de impactos positivos, quais sejam:

Melhora as condições da navegação fluvial, desde que mantém maiores profundidades e o posicionamento do talvegue;
Reduz de forma significativa a formação de bancos de areia, mantendo, porém, o transporte de sedimentos argilosos e sais minerais;
Evita o assoreamento do acesso às lagoas marginais de procriação, tomadas de água para abastecimento e outras construções marginais;
Recompõe mais intensamente a mata ciliar, isolando-a da ação direta da correnteza;
Possibilita o ganho de áreas marginais destinadas, principalmente, à agricultura;
Utiliza mão-de-obra regional para a construção e manutenção das obras;
Evita a dragagem sistemática do rio, desde que a areia é "lavada" naturalmente pelo fluxo e depositada entre espigões.


Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

O trecho de 604 km (Ibotirama - Juazeiro/Petrolina), analisado pelo Plano Piloto, foi subdividido em quatro segmentos distintos, em função das particularidades de cada um.


• Ibotirama - Xique Xique: rio em corrente livre, fundo móvel e elevado transporte sólido;
• Xique Xique - Pilão Arcado: transição entre regime fluvial e lacustre, contido no estirão de depleção do reservatório de Sobradinho;
• Reservatório de Sobradinho: considerado na cota 385,50 msnm, com probabilidade acumulada de ocorrência de 95%;
• Barragem Sobradinho - Juazeiro/Petrolina: leito rochoso e baixas profundidades, considerando-se as condições normais de operação da Usina de Sobradinho.

A batimetria e topografia realizadas no segmento Ibotirama - Pilão Arcado mostraram a existência de mais 80 trechos de margens erodidas. Destas, 42 necessitam de intervenção imediata, particularmente aquelas localizadas entre os municípios de Barra e Pilão Arcado (cerca de 20), já que são as principais responsáveis pelo assoreamento do reservatório de Sobradinho.

A Recuperação de Áreas Degradadas deverá ser realizada mediante a proteção mecânica de margens e a instalação de espigões.

A contenção das margens seguirá, em linhas gerais, o seguinte procedimento:

• Subdivisão do trecho Ibotirama-Pilão Arcado em cinco ou seis segmentos de obras, cada um com extensão aproximada de 50 km;
• Cada trecho disporá de um canteiro de obras e viveiro de mudas, empregando mão-de-obra local;
• Cada canteiro de obras deverá contar com um comboio fluvial para obras (empurrador de 250 HP e chata de 25-30 metros), caminhão basculante, retro-escavadeira, betoneira e lancha rápida, entre outros equipamentos;
• Como referência à recomposição da mata ciliar, serão necessários cerca de 2 milhões de mudas, . . dependendo da faixa a ser reflorestada. Viveiros para a produção de 10 mil mudas de árvores anuais . necessitam de uma área de 25 x 10 metros;
• Os taludes para receber o colchão de geotextil serão preparados por retro-escavadeira, drag line e manualmente, durante os meses de seca. O plantio da mata ciliar será realizada nos meses de cheias. As obras deverão obedecer um cronograma de longo prazo e necessitarão de constante manutenção. Nessas condições, é viável a utilização de mão-de-obra local, preferencialmente;
• Cada canteiro de obras disporá de sala de instrução e campo de treinamento de mão-de-obra.
O relatório da Expedição Américo Vespúcio sugere, dentre outras recomendações, que o reflorestamento ciliar contemple espécies vegetais de valor econômico para a região, como: copaíba, jaborandí, jatobá, jenipapo, pau-brasil, pau-se-ferro e pajeú.

A implantação de espigões deve ser precedida de ensaios, adotando modelos matemáticos e em escala real. Sugere-se que seja utilizado um trecho de rio em corrente livre, no qual sejam verificados a maioria dos problemas já identificados.

pilao arcado

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